O fio abandonado
Um certo dia, quando um funcionário de uma escola organizava o almoxarifado encontrou um rolo de fio abandonado. Ele, um sujeito muito simples, mais sempre curioso pegou aquele rolo de fio tão sujo e largado que não dava para saber se a parte externa dele era branca ou amarela.
Com uma ferramenta começou a descascar o fio. No começo percebeu a beleza que estava escondida dentro daquela aparência suja e jogada esperando a chegada do lixeiro que certamente iria jogá-lo no aterro sanitário.
Ficou com aquele material de cobre na mão e refletindo o que faria com aquela beleza.
Sem saber o que iria fazer, começou a construir uma flor. Quando terminou, mesmo sem ser um artista a arte transformou em uma obra bonita.
Ele ficou olhando aquela flor e pensou:
Por que os seres humanos não têm a capacidade de olhar nas pessoas com quem convivem dessa maneira? Quantos valores e capacidades estão escondidos dentro das aparências de nossos irmãos?
Da mesma forma que aquele fio com o seu valor quase foi enterrado, assim acontece com tantas pessoas que vão para o aterro da vida porque ninguém descobriu o seu valor, e não deu chance. Pense que aterro é esse.
José Francisco
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